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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Subconsciente, Imaginação, Saudade?


6:30 da manhã, ainda não sei se estou acordada se estou a dormir. Sei que estou naquele limbo, onde por vezes ao acordar não sei onde estou.
Ouço a porta da rua a fechar, e por segundos a minha mente me prega uma partida, já saiu, tenho que me levantar.
E de repente, dou um salto na cama, as lágrimas começam a correr desalmadamente pelo meu rosto, não, não saiu, foi um sonho, imaginação desta minha mente perturbada.
Ele não saiu, a porta não abriu, é o teu cérebro a reviver 30 anos de emoções, de sentidos, que parece que vão continuar por muito tempo.
Ele não saiu, não saiu, porque simplesmente não está mais aqui.
Como posso por vezes ter esta sensação de que nada mudou, de que toda a rotina do dia a dia contínua, os sons ao se arrumar para ir trabalhar, o resmungar por alguma coisa que não corre como queria.
Como?
Como posso por minutos reviver tudo, como se nada tivesse mudado, como se ainda estivesse aqui.
E depois....
Ah depois, vem aquela dor lancinante no peito, aquele vazio que teima em ficar.
Fecho os olhos, já desperta, e a voz da outra que vive na minha cabeça sussurra, é a tua imaginação, é o teu cérebro a pregar—te mais uma partida.
Ele já foi! Ele se foi para sempre.

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