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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Emoções


O destino, ou lá o que lhe queiram chamar, o que eu chamo de grande mistério da vida. levou-te a dar uma volta de bicicleta e não te trouxe mais.
Vivemos numa correria, sem imaginar que o amanhã não existe e que é no hoje, no agora, que o mais importante é demonstrar o amor, o carinho, a raiva  a dor  a mágoa que fica entalada na garganta,  o pedido de desculpas, que por vezes fica perdido no tempo, porque sempre achamos que temos mais tempo.
É hoje, é agora! Resolver as decepções,  falar das mágoas, porque um dia, acordas como noutro dia qualquer e dali a cinco minutos não estás mais. Não tens mais a hipótese de dizer mais nada de fazer mais nada, e só ficam as memórias, as lembranças, e vivemos mais um pouco em cada emoção, em cada recordação que por vezes vem não se sabe de onde, em todos os dias e comemomerações em que estarias presente e já não estás, a lembrança de ti, a tua recordação sempre estará presente.
No rádio, ouve—se uma melodia simples e deliciosa, que por sinal adoro.
E lembro...
Entranha—se em mim toda esta melodia, e da tristeza dos últimos meses, solta—se uma lagrima, e mais uma, até que um rio delas lavam o meu rosto.
Dias de angústia, revolta e tristeza, se traduzem num sorriso.
Afinal, no fim de tudo.
No fim da vida e do seu mistério, é isto que importa, os momentos bons em que estiveste aqui e as emoções que vivi, por te ter tido na minha vida.
O resto, não importa.


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