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terça-feira, 26 de agosto de 2008

Agora


Agora que o silencio se reinstalou
e não encontro a tua voz na noite;
Agora que estendo as mãos cegas
e não toco os dedos de ternura feitos;
Agora que procuro o ombro onde me abrigas
e não encontro senão vazio e sombras;
Agora que de ti só me resta
pungente e delicada a saudade;
Agora que cumpriste o teu destino
e a alma me diz que partiste;
Agora que a noite é só escuridão
e os perfumes de ti já não pairam
encosto a minha coragem ao muro
e finalmente solto este grito que prendia:
"Não me oiças: Fica!"
(Ana - No_Poet)

2 comentários:

Anónimo disse...

Agora foi uma surpresa "encontrar-me" enquanto boboleteava distraidamente, uma surpresa agradavel por sinal encontrar-me imerecidamente entre tao grandes poetas e com as minhas palavras tao bem ilustradas,
Obrigado

Anna Camarra

BorboletaDistraída disse...

Olá Ana, ainda bem que gostaste, só plageio os melhores, aqueles que me falam ao coração, por isso estás entre eles.
Por onde te meteste?

Beijos